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10 Maneiras de se divertir sozinho

| terça-feira, 18 de agosto de 2009 | 4 comentários |

1 – Tente com todas as forças lamber seu cotovelo. Depois que não conseguir lamba o dedo e passe nele.

2 – Coloque uma sunga ( se for mulher) um biquíni (se for homem) e deite para tomar sol em um lugar bem visível.

3 – Pegue o telefone e ligue para o seus vizinhos, fazendo a mesma pergunta: “Tem luz na sua casa?”

4 – Jogue bolinhas de papel molhado do teto dos carros que passarem na rua e finja que não é você.

5 – Pegue uma câmera antiga sem filme, e finja que está fotografando todo mundo que passa na rua. Ria ao saber que eles estão sendo enganados e não tem filme na maquina.

6 – Espere sua vizinha varrer a calçada. Varra todas as folhas do seu quintal e jogue na calçada recém limpa dela. Aguarde a reação.

7 – Coloque o som alto com músicas com letras bem constrangedoras, e depois coloque com músicas evangélicas o mais alto que o som agüentar.

8 – Cole uma placa escrito “doa-se cachorrinhos” e sempre que alguém tocar a campainha tente doar sua mulher.

9 – Ligue para o 102 e peça o telefone do seu endereço, depois diga que está tentando ligar para ele e só fica dando ocupado.

10 – Quando algum operador de telemarketing ligar para a sua casa. Invente uma igreja com um nome esquisito e tente convencê-lo a fazer parte dela.

Labirinto

| segunda-feira, 17 de agosto de 2009 | 1 comentários |


Por um minuto no labirinto chamado de vida. Onde flores bonitas estão ali apenas para distrair os sonhos mais profundos das pessoas que não vêem razão em nada.
Me perder não era uma escolha, nem era algo possível, apenas queria seguir as borboletas pelas rosas das paredes carcomidas, e esquecer as dores nos pés.
O chão era álgido, gelado como a alma, estar caído no pé dos inimigos e não em pé. Nada importa mais.
Nada é mais precioso ou digno de atenção do que as flores perfumadas na parede e as cores que fazem-me perder em mim.
Na mente em pensamentos confusos onde eu posso dizer por mais uma vez que o palhaço ri como sempre, o sol apenas brilha de novo e tudo está a cumprir sua missão no universo.
As pessoas dizendo suas verdades sórdidas apenas para parecerem justas. Quando no fundo nada é justo.
Por que o mesmo chão álgido que colore as pétalas das flores, saindo da terra molhada suja o vestido branco de marrom, o impura em cima da pele.
Palavras são ditas apenas para tranqüilizar a consciência de quem as diz.
Uma borboleta está cantando suas asas no vento, rodopiando entre os muros, e nada existe além do alimento das flores.
Feliz é ter apenas algo para se concentrar e não ser capaz de perdido estar.
Palavras são fáceis de serem ditas, como a luz é fácil de iluminar. Ninguém engana a própria alma, por mais que tente esquecer das lembranças, quando o sono vem trás com ela as páginas de livros já lidos.
Tudo está do mesmo jeito de outrora. Tudo apenas existe o mundo apenas roda.
Diga-me mais coisas que não me fará mais sorrir, por que não existe mais surpresas e nada de novo pode ser dito, suas palavras ditas a mim são apenas um calmante de sua alma tortuosa.
Não diga o que não pode fazer, isso é apenas o vento.
Fraco aquele que diz querer acariciar, mas não poder por seus próprios motivos egoístas e centrados dentro de sua limitação imposta por ninguém além de seus demônios internos. Querer poder não é conseguir.
Eu poderia dizer que queria voar com a borboleta, são apenas palavras ao vento que trazem tranqüilidades ao egoísmo.
A borboleta está sozinha, mas não sente dor, ela pensa, mas não sabe falar.
Ela apenas voa para o longe, achando que um dia, apenas uma vez, verá alguém agir e não falar. Os maiores mistérios são ditos no silêncio.

Sem Rosto

| sábado, 1 de agosto de 2009 | 3 comentários |

Caminhando por ruas estranhas deixando como paga os sentimentos amordaçados e escondidos no fundo de uma alma vazia.
O rosto sem expressão sem brilho e sem cor. Daquele que jamais pensou um dia viver sem amor, daquele que jamais pensou em deixar de sonhar.
Seus sonhos são escuros e distorcidos como uma pintura abstrata e grotesca em tons de negro.
Ele pensou por um momento que a vida era justa, que as pessoas só fariam com ele o que ele faria para elas, uma troca justa de favores e sentimentos.
Ele sabia por um momento que quem ama não machuca, que o amor é único e tantas outras coisas que ele ouvia antes de dormir e sonhar.
Se você o cortasse ele iria sangrar, se você o beijasse ele sentiria desejo.E agora tudo o que ele sente é o silêncio, é tudo que não é palpável e ao mesmo tempo é denso e visível.
Em caminhos da vida preenchidos pelo destino ele via várias curvas que podia fazer, agora ele se sentava na beira de um precipício escuro tentando ver ao menos um passarinho.
Ele assoviou e cantou enquanto agulhas varavam seu corpo, enquanto seu sangue tingia o chão e o algoz ria. Ele não sentia.
Ele poderia até mesmo beber veneno estava forte contra todos os males de outrem. Ele não precisava mais de amor e apenas queria sentir a dor, para provar que ele estava vivo.
Ele parou por um momento sentindo apenas o vento passar por ele como se ele não existisse.
Sentiu que estava livre de tudo o que o prendia de todas as sensações ruins. Estava livre de todas as pessoas que o prendiam, de todas as pessoas que machucavam por amar.
E agora ele estava vazio como uma sala com as luzes apagadas. Ele era o vácuo.
Ele parou por um momento, acendeu um cigarro balançando suas pernas acima do nada infinito, e pensou apenas que era assim... Morrer e estar vivo.