Por um minuto no labirinto chamado de vida. Onde flores bonitas estão ali apenas para distrair os sonhos mais profundos das pessoas que não vêem razão em nada.
Me perder não era uma escolha, nem era algo possível, apenas queria seguir as borboletas pelas rosas das paredes carcomidas, e esquecer as dores nos pés.
O chão era álgido, gelado como a alma, estar caído no pé dos inimigos e não em pé. Nada importa mais.
Nada é mais precioso ou digno de atenção do que as flores perfumadas na parede e as cores que fazem-me perder em mim.
Na mente em pensamentos confusos onde eu posso dizer por mais uma vez que o palhaço ri como sempre, o sol apenas brilha de novo e tudo está a cumprir sua missão no universo.
As pessoas dizendo suas verdades sórdidas apenas para parecerem justas. Quando no fundo nada é justo.
Por que o mesmo chão álgido que colore as pétalas das flores, saindo da terra molhada suja o vestido branco de marrom, o impura em cima da pele.
Palavras são ditas apenas para tranqüilizar a consciência de quem as diz.
Uma borboleta está cantando suas asas no vento, rodopiando entre os muros, e nada existe além do alimento das flores.
Feliz é ter apenas algo para se concentrar e não ser capaz de perdido estar.
Palavras são fáceis de serem ditas, como a luz é fácil de iluminar. Ninguém engana a própria alma, por mais que tente esquecer das lembranças, quando o sono vem trás com ela as páginas de livros já lidos.
Tudo está do mesmo jeito de outrora. Tudo apenas existe o mundo apenas roda.
Diga-me mais coisas que não me fará mais sorrir, por que não existe mais surpresas e nada de novo pode ser dito, suas palavras ditas a mim são apenas um calmante de sua alma tortuosa.
Não diga o que não pode fazer, isso é apenas o vento.
Fraco aquele que diz querer acariciar, mas não poder por seus próprios motivos egoístas e centrados dentro de sua limitação imposta por ninguém além de seus demônios internos. Querer poder não é conseguir.
Eu poderia dizer que queria voar com a borboleta, são apenas palavras ao vento que trazem tranqüilidades ao egoísmo.
A borboleta está sozinha, mas não sente dor, ela pensa, mas não sabe falar.
Ela apenas voa para o longe, achando que um dia, apenas uma vez, verá alguém agir e não falar. Os maiores mistérios são ditos no silêncio.