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Painless

| terça-feira, 16 de dezembro de 2008 | 1 comentários |
Parece anos que eu não escrevo aqui. Mas a falta de tempo me come por dentro. Sabe, eu não tenho muito o que escrever, só que está tudo finalmente bem. Bem como a muito tempo não ficava, e isso chega a ser um tanto assustador.
Mas pensando em um tema para trazer para cá... Pensei na natureza do homem. Seria mesmo a natureza do homem uma boa natureza? Eu não acho que o homem é essencialmente bom. Talvez seja essencialmente neutro. E depois se torna-se bom ou ruim.
Eu mudei meu ponto de vista nesse aspecto, eu não espero nada de ninguém, nem pior nem o melhor, sei que as duas coisas são possibilidades.
Então não importa mais o que as pessoas digam de mim. Por que são apenas o que elas pensam, não importa, eu não sinto mais as coisas dessa forma.
O que as pessoas que eu amo sentem me importa. Enquanto eu as tiver amando. Por que eu me amo em primeiro lugar e isso nunca aconteceu. Eu sempre me preocupei e muito com o que pensam e falam.
Hoje eu sou livre, minhas escolhas são minhas, por que eu quero tomá-las ou não. Tudo o que eu faço é por que eu quero, tudo que eu quero eu consigo, acho que por isso eu estou bem.
Se algum dia me senti triste e magoada com que pensavam de mim foi um passado bem distante.
E isso me lembra Jigoku Shoujo, o anime da garotinha que é a Donzela do inferno... Hoje eu não mandaria ninguém para o inferno. Por que?
Por que não vale a pena, as pessoas não valem a pena, o ser humano só muda quando quer, e é essencialmente egoísta.
Eu estou sendo egoísta por que quero... E onde? Bem, quando digo que vou deixar as pessoas se ferrarem sozinhas. Quando não luto por minhas opiniões por que são só as minhas opiniões, por ter parado de querer mudar o mundo, por não dizer “Eu não concordo”. É muito mais divertido ver as pessoas defenderem coisas ridículas achando que são certas, quando estão apenas participando do sistema.
Não preciso disso... Tudo o que eu preciso eu já tenho, e por isso estou feliz.

Despair

| sexta-feira, 28 de novembro de 2008 | 0 comentários |
O que é pior do que estar triste? Talvez aquele vazio que preenche um ser até que ele não consiga respirar, a falta de coisas que o fazem recorrer a vida, e não ao sono. O que pode existir nesse mundo ainda? Onde as pessoas estão cegas para o que é mais importante. O que é mais importante? Ferir aos outros, ferir a si mesmo... Tentar amenizar um pouco o espaço vazio entre as pessoas.

Todos estão cercados com cercas invisíveis de isolamento. Palavras que ele poderia ter escrito no diário antes de sair de casa para sempre. O som da porta é só mais um barulho incomodo aos ouvidos. O que as pessoas dizem acabam soando como palavras vazias julgadas ao vento daquilo que não é mais.

Por que naquele momento ele precisava de mais do que palavras de apoio, ele precisava não sentir a dor de seus pés, nem o sangue nos lábios. Ele precisava sentir a liberdade de saber que poderia... Fazer o que quiser. De não estar preso a nada que o ligasse a Terra a vida. Que o ar não preenchesse seus pulmões aquela noite, que a lua não brilhasse.

Ele estava sujo aos olhos dos outros, era puro andrajos, era um resto de um mundo que apenas isola, cansa e enjoa. O mundo o oprimia... E era tudo que ele não podia matar, era a lei do mais forte.

Ele fechou os olhos, prendeu o ar por alguns segundos, para sentir aquele aperto no peito do sufocamento, antes que seu corpo soasse o alarme que o faria voltar a respirar como se ansiasse por uma vida. Que vida? Aquelas nas quais as pessoas são descartáveis como são os favoritismos.

Tão sozinhas quanto ele, tão sofredoras quanto ele. Elas o julgam e apontam os dedos, por suas roupas sujas, sem cigarro amassado e aquela coisa que ele diz sentir por dentro, que vai corroendo desde a alma, e ali permanece junto com o seu sorriso.

Ele apenas queria ser livre. Das pessoas que disseram o amar e foram embora. Das pessoas que o odeiam sem motivo, das pessoas que não o conhecem e o julgam e queria estar livro de si próprio, do seu lobo... Do seu monstro.

Ele via sangue, como se seus olhos estivesse coberto por ele, por toda parte que olhava e sua dor era tanta, que ele não mais sentia. Era como se acostumar a algo... Algo que dói aos poucos, mas é invisível.

Eles dizem que se importam... Nunca podem saber o que está dentro de sua mente e seu coração, enquanto Roma vai ruindo dentro dele. Pedras rolando por todo o lado, sem vazar para os lados.

Chorar é para os Fracos... Sentir medo é para os Fracos... Se esconder é para os Fracos... Viver é para os Fracos...

Dor é pouco para dizer o que ele sente. Ele já foi bonito, já foi limpo e já gostou de cantar “I’m so Happy”. Hoje ele nem mais lembrava do significado das palavras. Ele não sabia ler, escrever ou identificar quem ele era.

O gosto amargo ainda estava em seu corpo, por mais que ele tentasse se livrar dele, as memórias eram como pragas, grudando na pele e se enterrando cada vez mais como uma maldição. Ele corria...

Pés descalços no chão da longa estrada da vida, a estrada escura e isolada, com chuvas e buracos... Sem esperança e nem fim.

Ele não vê por que continuar correndo, o chão parece uma cama. Ele deita de cansaço. O que ele sabe das pessoas? Elas são atores de teatro, que ficam na peça até saberem as falas, que ficam ali só enquanto recebem algo em troca para atuar. Onde está a paixão do teatro... Ou da vida... Sem trocas?

Ele se perdeu naquilo, ele não sabia de mais nada. Tudo o que ele queria era esquecer. Que sua mente fosse como um chip de memória, no qual ele colocaria a mão engordurada para ver aquilo fritar.

E aquela sua dor, era só sua... Era o presentinho maldito do inimigo. Enquanto ele conhecia os “Duas-caras” da vida. Enquanto ele sentias as costas serem viradas contra ele. E ele estava sozinho... Fraco demais e faminto demais para pedir ajuda.

Ajuda é para Fracos...

Por que as pessoas esquecem... Ele não.
As pessoas deixam de sentir... Ele não.
As pessoas não tem consciência... Ele tem por elas.

Ele não quer mais incomodar ninguém, não quer mais procurar ninguém, não quer falar, não quer pedir ajuda, não quer fazer nada. Só quer ficar ali, deitado no chão sentindo os pingos baterem contra o rosto dele. Como se ele... Não existisse.

Até que desaparecesse... Aos poucos... Em silêncio... Como se nunca tivesse existido... Não deixando lembranças... Sonhos... Herança...

Deixando para trás... Apenas um letreiro... “Aqui Jaz o Desespero.”



Vida Social? Why?

| quinta-feira, 27 de novembro de 2008 | 1 comentários |
Basta dez minutos de coisas dando errada na sua vida para você pensar merda e querer fumar uns 40 cigarros e quem sabe entrar em coma alcoólico.
Tem algumas coisas me tirando do sério ultimamente, não sei bem o que escrever.
Achei essa foto do meu gato quando era pequeno. Me lembro que no dia em que eu trouxe ele para casa eu estava absolutamente mal. Fiz de tudo para ir buscar um gato naquele dia, infernizei minha vó e minha Tia. E no dia encontrei 3 gatos. Um malhado, um laranja, e um siamês cabeçudo.
O siamês cabeçudo esta no meu colo enquanto eu escrevo, com pelo menos uns 3 anos mais velho. Ele era uma graça, mas me faz lembrar de como eu era sabe.
Cheguei em casa e liguei a tv, ele correu e sentou no meu colo, eu nem tinha internet todos os dias na época. Ele deitava no meu colo sempre, e se escondia em baixo da geladeira. Se antes ele cabia nas minhas mãos, hoje ele mal cabe no meu colo.
Ele esta com a cabeça deitada no teclado enquanto escrevo.
E me anima quando eu estou como hoje. No qual eu só queria quem sabe dormir mais.
Talvez amanha escreva mais são quase 2h e eu acordo 6 e 30.
Fica a pergunta, vida social para que? Ninguém precisa de pessoas, só de algumas. Essas eu já tenho.

Um dia desse vou fugir de casa, e Não Volto!

| quarta-feira, 19 de novembro de 2008 | 1 comentários |
Ninguém me disse que seria fácil, eu sei. Mas, tão pouco que seria tão complicado viver nesse mundo. Com pessoas animais.
Certo, admito que estou cansada desse lugar, a ponto de pensar em sumir? Não, ele tem coisas boas.
O problema maior é como as pessoas se acham sempre certas, ou ao menos tentam acreditar nisso.
Não existe nada pior do que podar a alegria dos outros.
Eu hoje grito. ME ACEITO COMO SOU. Não preciso que os outros aceitem.
Não vivo para o amanha, mas para o hoje.
O que eu quero hoje? Quero ser feliz. E estou me saindo bem nessa tarefa.
5 meses e 27 dias, e algumas horas... Está pedindo demais para contar isso também. Mas esse é o tempo que eu posso dizer que consegui caminhar para a felicidade completa que estou agora.
Não importa se o mundo vira as costas para você desde que as pessoas que importam estejam ao seu lado para te ajudar a suportar o peso de todas as suas escolhas, e dividir com você esse peso. O que é amar? Complexo, mas eu diria que é, amar quando não há razão clara para isso, quando se ama defeitos e qualidades e acima de tudo, quando há compreensão e carinho. Maiores que o próprio orgulho.

Um dos seres que amo no vídeo.

O QUE EU ESTOU FAZENDO AQUI?

| terça-feira, 18 de novembro de 2008 | 1 comentários |
Eu estou fazendo o que poucos fazem. Estou tentando evoluir. Quem sabe aprendendo com cada nova coisa no que as pessoas chamam de mundo. E no qual eu chamo de Peça, de Ato... Ou qualquer coisa ligada ao teatro.
Eu nunca me arrependi do que fiz, talvez de algumas coisas que eu não tenha feito.
Mas eu diria que aprendi muito, e principalmente, a hora de sair do palco, na hora certa no qual eu não divirto mais e nem me divirto mais.
Eu tenho a minha consciência tranqüila, e isso é raro. Sabe, algumas pessoas não tem essa voz que condena as próprias atitudes dentro de si.
Eu tenho, a minha é forte como um grande algoz. Mas atualmente não me acusa de nada. Apenas de não ter sido mais sagaz, e sim, com aquela típica ingenuidade, que as pessoas sentem prazer em destruir.
Devo dizer falsa ingenuidade? Sim, por que eis que a criatura torna-se melhor que o criador.
Eu quero ser um Ser Absoluto? Não.
Eu sou livre, e isso é tudo o que eu realmente tenho, minha filosofia que ninguém pode tirar. Sou livre para arcar com as minhas escolhas e não colocá-las com a culpa de terceiros, achando que era melhor assim.
O que eu sou? Acho que sou um ser que divaga impropérios.
Eu estou feliz por nada me assustar, eu sou o que eu sou. Sei o que quero, sempre gostar das coisas, existem palcos que eu nunca mais vou atuar.
E quando deito no travesseiro, eu sei que dei meu melhor.
Já diria o velho Profeta, existem pessoas que convencem a parede do quarto e dormem tranqüilas, eu quase nunca durmo. Por peso da consciência? Não, eu só não preciso convencer-me para dormir.
Sou livre para amar. E amo. A melhor dádiva do ser humano é amar, e sempre vou amar.

Oh, sim, se eu, por algum dia. Fechar a cortina e deixar meus textos no chão. Deixar palavras ao vento que nunca sejam compreendidas, e descer pelo palco. Caminhando em meio à platéia e saindo pela porta da frente. É por que eu não volto mais. E se a minha consciência está tranqüila. Não importa o que pensam de mim.

Por que? Tenho certa do que quero e para onde vou, tenho uma essência que nunca muda. Tenho meus gostos que nunca mudam. Isso não é ser inflexível, é ter princípios, e quem não tem princípios é por que ainda não é livre. E o homem só será feliz quando for livre.

Sou aquilo que as pessoas querem que eu seja sem nunca ser. Sou como um espelho, no qual os outros podem ver seu reflexo. Sou apenas um ser pagão... Alguém que se perdeu. E onde estou não há Bicho Papão.
Se alguém, quiser saber como sou? Basta duas palavras... Sou livre.

“Ninguém sabia e ninguém viu que eu estava ao seu lado então...”

All You Need Is Love

| domingo, 9 de novembro de 2008 | 1 comentários |
Estou na frente do computador, e estou naquele espaço entre a vida, o mundo e tudo o que aconteceu, como se tudo estivesse parado simplesmente. É aquele momento em que pensamos em passado presente e futuro.

Principalmente o passado. Nossa, eu fui tão idiota e inocente, como uma criança perdida no mundo. Acreditando na bondade das pessoas. Como se elas fossem conseguir realmente fazer algo de bom... Sabe, a vantagem de ler para ninguém escrever, e de conservar sentimentos só.

Por que aquela pessoa que um dia te amou, transformará você em nada em apenas um segundo caso deixe de fornecer algo útil.

O que eu queria agora? O que eu sei sobre amor? Vou tentar colocar aqui o que eu aprendi.

Eu sei que eu a amo, por que quando ela não está perto eu sinto saudades, me sinto só, como se o mundo não estivesse importância, como se ninguém ligasse para o fato de eu existir. Eu sei que amo, por que quando penso nela, apenas consigo sorrir, por que ela nunca me trouxe dor, nunca houve dor.

Eu sei que ela nunca vai me deixar só, que nunca vai me deixar sofrer e nem ficar sem ela. Diria que ela é o grande colo que eu sempre vou ter, amor, desejo e compreensão. Me apaixono a cada vez por cada novo aspecto dela.

O mundo é um lugar vazio, eu sei que pensei ter amado antes, outras pessoas que não ela. Mas hoje eu sei o quanto há de confusão nisso. Não é possível que eu tenha conhecido o amor antes dela.

Por que eu me sinto estupidamente desarticulado nas palavras ao falar do meu amor por ela. Por que eu não me sinto suficiente para alguém tão bom e especial. Sou só um verme que merece e já foi esmagado muitas vezes por ai, andando grudado em sapatos pelas ruas da vida, de pessoas sujas e nojentas, que foram feitas para serem esquecidas.

O que importa é que com ela, eu sinto que só dizer “Eu te amo” parece pouco.

Eu queria ter qualidades o suficiente para merecer tudo o que ela me dá, eu simplesmente queria ser perfeita, e um máximo para ela. Por isso que errar agora, dói tanto. E eu errei muito. Nas escolhas, eu nunca parava no coração dela.

Eu não existo mais sem ela. Não existo quando estou só, não existo se ela me deixar... Ela é o amor que eu procurei por anos, e anos... Como diria o poema...

“Assim quando me procures...
Quem sabe a morte, angústia de quem vive.
Quem sabe a solidão, fim de quem ama...
Eu possa dizer do amor que tive...

Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto Dure.”

Louco

| sábado, 1 de novembro de 2008 | 0 comentários |

Sou um crepúsculo de verão, aqueles em que o sol está laranja.
Sou aquela roupa que você adora, mas usou uma só vez...
Sou o vento a raspar pelas paredes, contornando detalhes e preenchendo-os com poeira.
A borboleta, que da circulo em volta da chama de uma vela, raspando suavemente nela, até brilhar por inteiro.
A vida de um segundo, o amor de um minuto, tristeza de horas e a solidão eterna.
Dor exclusiva, que dói onde remédios não tocam, que dói cada vez mais, e mais ainda quando se tenta amenizar.
Eu quero ser o louco, com um motivo para gritar e chorar, com um lugar para descansar, com um maior aproveitamento do momento eterno e único, o momento agonizante da dor, aquele momento que é só do louco.
Ser louco... Poder sofrer, poder ser solitário e dizer tudo o que pensa e sente, uma alma livre e sem amarras.
Quero estar sozinho, em um quarto... Com uma música triste, um litro de Vodca e um maço de cigarros... Velas... Por todos os cantos e incensos de sabor morango.
E dormir... Dormir e sonhar... Ter pesadelos, e sonhos, para sentir o que é bom e o que é ruim...
Por que apenas pensamentos, não podem se tornar poesias...
Só as palavras com sentido, eu quero sem sentido algum
Apenas sentimentos... Apenas palavras jogadas. Para provar que eu ainda consigo juntar as letras de uma forma que ainda forme uma palavra, já que não posso mais formar frases, com palavras que tenha algum sentido...

Preconceito Mata

| quinta-feira, 30 de outubro de 2008 | 0 comentários |

Olá pessoas...
Será que alguém Lê isso? Vamos falar de preconceitos... Hoje eu vi um episódio interessante de Cold Case. Série que estou acompanhando a um tempo. E me fez pensar em algumas coisas.
Nele, um travesti, chamado Daniela se mata. Por que ele faz isso? Simples, ele acaba levando um fora do garoto que estava apaixonado, o garoto sabia que ele era homem, mas não quis assumir isso ao pai quando este descobriu o caso dos dois. Foi cruel e frio, com ele, e ai ele tirou a vida dando um tiro na cabeça.
Isso junto com o fato de que eu lembrei de blogs, serem anônimos. Ninguém sabe quem escreve aqui. Ao menos eu espero que meus pais não leiam isso.
Por que o preconceito é a maior causa de mortes entre pessoas homossexuais... Sabe, o mundo muitas vezes é o que menos importa, o importante é a opinião das pessoas que amamos.
Eu pensei em escrever um diário pessoal. Talvez eu faça isso. Eu queria colocar minha dor para fora, minha dor de uma forma completa.
Estava lembrando de um dia que surgiu um boato de que eu poderia ser lésbica em casa, meu pai disse que morreria de desgosto se algo assim acontecesse, que ele preferia morrer. Eu acho que morreria antes dele. Eu acho que queria muito ser compreendia pela minha família, que eles me amassem e me compreendessem, agora que eu tenho CERTEZA ABSOLUTA do que eu quero. Muitas pessoas são covardes demais para assumir o que é, mesmo para elas próprias, isso eu faço.
Posso não falar claramente... Isso pode doer muito, não poder me expressar sem criticas em casa.
Esses dias meu pai me disse algo. Que eu só trago desgosto e magoas para a vida dele, que eu só decepciono ele. Isso me deixa muito triste. Minha dor, em relação a minha família, é como um buraco negro, que vai me engolindo por dentro.

Minha única certeza na vida... É que eu finalmente amo alguém, morreria feliz hoje. Por isso... Por que eu amo e sou amada, e isso nunca vai mudar... Ao menos tenho um colo.


Viva La vida

| quarta-feira, 29 de outubro de 2008 | 0 comentários |



Dia interessante. Hoje eu ouvi frases legais. Tive uma palestra com na faculdade. Não importante tanto, mas ouvi hoje duas frases legais. Que casaram com o que eu estava pensando.
A primeira é “Quem se curva diante do Opressor, mostra a bunda para o Oprimido.” Essa foi do Juca Kfuri. Eu amei, tudo haver.
E outra foi do orkut. "Quem se apaixona por si mesmo não tem rivais."
Eu estava pensando em tudo que eu aprendi na vida. Eu só me arrependo de não ter olhado os meus julgamentos antes de ter caído em algumas armadilhas.
Claro, eu tive coisas boas na vida das quais eu não me arrependo. Mas será que ver o quanto algumas pessoas não prestam, pode ser algo válido?
O ser humano aprende apanhando, acho que todo mundo tem algo a aprender.
As vezes eu olho para o passado com saudade, foram momentos bons que não voltam nunca mais.
De boa, eu vi um ser do meu passado esses dias. Nem quis descrever a cena, por que achei que ninguém estaria afim de ler. Mas o que aconteceu, foi que o Ser, estava com uma cara que eu só pude pensar em como perdemos tempo com pessoas... Pessoas que nunca dão a nós o valor que damos a elas.
Eu mudei muito, acho que estou ficando velho, algo como o Frodo do Senhor dos anéis, conheço 1/3 das pessoas, e cada vez gosto menos delas.
Tudo está estranho demais...
Eu poderia escrever aqui sobre como tem sido minha vida. Mas nada me surpreende tanto ao ponto de ser escrito. As pessoas são as mesmas, nunca mudam.
Mas o ponto principal da discussão é? Como uma pessoa consegue dizer um dia que te ama, e amanha virar as costas para você, como se você fosse um jogo qualquer que cansou com o tempo?
Eu não sou assim, sempre vou amar quem eu amo. Sempre vou ser o que eu sou... Isso não muda.
Para eu deixar de amar uma pessoa a pessoa em questão tem que fazer muito, isso só aconteceu uma vez. E foi com uma pessoa que eu amei, acima de tudo, como amiga... Mas, como sempre não é todo mundo que dá valor a sentimentos. Hum, eu sei que eu sou terrivelmente cruel. Gosto de ser assim.
Mas, mudo com o tempo. O que aprendi hoje? Seu sentimento vale só para você e para algumas pessoas que prestam. E outra... Pessoa Mal Caráter, sempre vai ser mal caráter. Quem tem uma essência ruim, vai continuar tendo. Não importa o quanto ela minta para si mesmo, sua essência nunca muda.
O que importa é, eu estou feliz demais, por que tudo o que aconteceu na minha vida, me levou a esse momento onde eu finalmente encontrei o amor que venho a tanto tempo procurando. Está personificado em curvas que eu nunca vi igual, e ninguém mais tem. Com uma alma, tão pura, que me sinto um demônio amando um anjo.
Agora eu sei o que é amor de verdade. Então... Eu desejo a todos que um dia amem como eu to amando agora. Sendo sincera... “A cada vez que eu procuro uma saída, acabo entrando sem querer na tua vida”
Ainda escrevo só sobre a minha Vida. Meu Anjinho, Meu Bebe e tantas outras coisas que chamamos quem merece nosso amor.

Vou me Desconecta

| sábado, 18 de outubro de 2008 | 1 comentários |
Perdi a merda que escrevi. Não importa, garanto que não era nada de interessante, ao menos o clip vou poder postar. Acho.

Never Mind

| quarta-feira, 15 de outubro de 2008 | 1 comentários |


Eu queria mudar. Eu juro que eu queria agüentar firme. Acho que ficaria legal em um epitáfio. Quem sabe? Eu queria muitas coisas, eu sei que meus escritos tem ficado cada vez mais tristes.
Não vou mentir, não me importa mais fingir que não sou o que sou para que as pessoas se encantem. Eu cada vez mais entendo o Kurt Cobain. A vida ficando difícil até que se cansa dela, estando sempre entorpecido para não sentir dor e os breves momentos em sanidade, são apenas uma tortura para tornar tudo pior.
Eu conheço apenas algumas pessoas no mundo, gosto de apenas um terço delas. Apenas umas 6 desse um terço realmente gostam de mim, algumas são pessoas que só aumentam toda a dor em mim.
Estou cansada de ouvir, não pense nisso é besteira, ou, tudo vai ficar bem. Não vai, quero que se foda.
Eu estou no meu quarto, ouvindo Nirvana. Sem um pingo de vontade de ir dormir, ou levantar amanhã cedo, pensando “por que não desistir logo?” Não importa o que acontece na minha vida.
Eu vivo momentos e os sinto.
Estou rindo agora. Rindo por que minha vida é uma merda e não faz diferença, o quanto eu posso esconder tudo com um sorriso.
Parece mais fácil quando as pessoas não compreendem, é por isso que pessoas se matam todos os dias.
Tento encontrar razão nas coisas boas, e não acho elas somem. Estou doente?
Puts, para que chorar? Ler livros? Amar?Viver... Para que viver?
Será que eu tenho algo que encanta alguém, ou sou apenas um acumulo escroto de erros que as pessoas sempre vão criticar de alguma forma.
Ao menos essa noite queria estar dormente, ao menos por alguns meses, queria dormir.
Eu não acredito mais em nada do que me falam, não acredito que posso um dia ser feliz. Não acredito em muitas coisas... Sinto como se tivesse acordado de um sonho bom...
Isso tudo foi um desabafo. Pode deletar agora e continue sendo feliz.

Fake – The Cure
Eu não posso voar eu nunca pude realmente
Eu não sinto que você realmente entedeu
Eu não posso voar eu nunca pud realmente
Eu só abro meus braços enquanto eu caio

Sempre diz que você me conhece, você não me conhece
Só quer me segurar, mas eu não estou aqui para segurar
Sempre diz que você me conhece, você não me conhece
Só quer me mostrar, mas eu não sou seu pra você mostrar, não não não

Eu não sonho eu nunca sonhei realmente
Não acredito que você realmente acreditou
Não eu não sonho eu nunca sonhei realmente
Eu só acordo, faço as pazes como eu devo

Não eu não sonho
Não eu não sonho
Não eu não sonho

Eu não verei eu nunca realmente ia
Eu não sinto que você entendeu certo
Não eu não verei eu nunca realmente ia
Eu só rolo meus olhos para fora de visão

Sempre diz que você me conhece, você não me conhece
Só quer me segurar, mas eu não estou aqui para segurar
Sempre diz que você me conhece, você não me conhece
Só quer me mostrar, mas eu não sou seu pra você mostrar

Eu nem posso voltar, se eu nunca for
Eu nem explico, se eu nunca conhecer
Eu nem levarei, se eu nunca der
e se eu nunca viver, se eu nunca viver, se eu nunca viver

Frases

| segunda-feira, 13 de outubro de 2008 | 1 comentários |


1º. “Nenhum sentido faz Sentido.”
2º. “O que as pessoas pensam só problema delas.”
3º. “Nem tudo que as pessoas dizem é verdade.”
4º. “O normal, é ser igual. O diferente paga o pato.”
5º. “Faço tudo o que eu quero. Mas não tudo o que gosto.”
6º. “Minto para mim mesmo. E assim acabo fugindo da dor.”
7º. “Ninguém se importa de verdade, e todos estão sozinhos.”
8º. “Ser humano age por interesse, quando ele passa, acabou tudo.”
9º. “ O que parece é muito menos do que de fato é.”
10º. “O coração tem um formato estranho, esse = s2, não existe.”

Apague a luz do quarto. Guarde os sapatos. Finja que nada aconteceu. Minta que não é dia. Dor, e mais dor, por que só ela existe e pertence, só ela é única e amiga, e ninguém mais possui aquela dor.

Feche a cortina, tome um remédio que de sono, que desligue desse mundo para sempre todas as coisas. Desligue a teve, não escute vozes e não de rostos a nada. Não sinta, não pense e não fale.

Não coma, não sinta gostos bons que vão se passar com o tempo, não compre as pessoas como todo mundo, um dia o dinheiro acaba.

Não sou o que esperam de mim. Não quero o que todo mundo quer. Não sonho com o que todo mundo sonha, nem gosto das mesmas músicas, estou mudando, crescendo e aprendendo que sonhos são tão bons quanto nevoa. Que se desfazem quando mais queremos que permaneçam.

Apague a luz do quarto, acenda um cigarro e beba um café quente, fique ali vendo a bituca refletida na tv em preto. E lembre-se. É só mais um dia do resto dos dias da sua vida, e está longe de acabar.

Rose Rouge

| domingo, 12 de outubro de 2008 | 1 comentários |

Um texto sobre mim, seriam palavras que não foram inventadas em um papel em branco. Eu me divirto com o mundo. Admito que eu não seja muito de falar, gosto mais de observar, guardando em mim tudo o que eu sei.

Por que começar um texto assim. Vamos lá. São 8 e 5 da manhã quando eu começo a escrever esse texto. E por que escrevê-lo. Não é como se alguém fosse de fato ler, e tentar compreender tudo aquilo que eu não sei falar, só escrever?

Noite de sábado, eu fui a uma festa, sem saber muito que esperar. Há muito tempo não saia e lá conheci mais de mim mesma. Descobri que eu estou cada vez com mais dificuldade de cativar pessoas ou quem sabe conversar.

De tudo a noite foi legal. Eu estou na frente do pc, tomando leite quente com café, morrendo de frio e sono. E estou pensando aqui nas coisas que eu realmente “AMO” E que tornam tudo aquilo que eu sou.

Será que eu me transformei naquilo que gosto?

O que eu gosto? Ler e escrever, quem sabe filosofar um pouco, tentando compreender como as pessoas vivem no mundo de hoje, julgando tudo por visões turvas do que elas acham certo. E não do que elas querem, não existem mais tantas novidades.

Bem, o que queria no momento? Quem sabe uma boa música, reler todos os livros que eu já li e amei. Viver como se fosse apenas um último dia. Estou com um espírito inquieto hoje. Estava querendo ficar sozinha de uma forma nova. Eu queria que as pessoas quisessem me ler como um livro, imortal, eternizado e precioso.

Não estou falando coisas com sentidos claros, deve ser o sono. Eu quero deitar na cama e repensar a minha noite, e as coisas que realmente AMO. São tão poucas as coisas que realmente me dão interesse, fico com vontade de roubas essas coisas só para mim.

Cada minuto que se vive é eterno de uma forma especial. Por que diabos faço isso? Como diria Lestat, “Eu gosto, me satisfaz, guarde seu senso estético para coisas mais puras”. Eu sei que eu não sou pura.

Hoje me dei conta de algo legal. Eu sou livre, livre para fazer e sentir o que eu quiser, por que não sou presa por regras e nem nada, e todos que tentaram me prender de alguma forma falharam. Eu só faço o que eu quero. Eu sou um espírito livre, talvez o mais livre que existiu, por que nada me importa mais do que o que quero.

“Se importe mais com a sua consciência do que com a sua Reputação. Por que a sua consciência é o que você é e a sua reputação o que os outros pensam que você é, e o que os outros pensam é problema deles.”

Frio

| quarta-feira, 8 de outubro de 2008 | 1 comentários |

Hoje era aqueles dias, para chocolates e cama. Estava frio demais, quase congelante o ar de São Paulo, e eu não consegui sair da cama. Eu acordei com o despertador tocando, eu odeio a música que ele toca quando eu acordo. Não é a música em si, acho que por isso não troquei, mas é o fato dele tocar.

Como sempre apertei o bendito soneca que às vezes não funciona. Ai minha vó foi me chamar minutos depois. Mas a minha vontade de sair da cama não estava colaborando. Então disse que iria mais tarde, as 7 e 30. Acabei pensando se tinha algum problema eu faltar, e vi que não, que podia faltar numa boa. Disse que não teria aula e voltei para cama. Saindo dela só às 13h.

Por mim eu não sairia de lá nunca mais. E isso é um problema? Talvez. Não queria ver as pessoas da minha sala, não queria conversar e nem ver ninguém. Será que uma pessoa para conseguir ficar no sossego de sua cama tem que estar com algum tipo de doença terminal?

Às vezes eu me pergunto a visão que as pessoas tem de mim é tão mais fácil ver as coisas de fora, e dizer vai passar ou isso é besteira. Horra, ninguém falou que seria fácil, mas precisaria ser tão complicado?

Pelo menos em alguns aspectos da minha vida eu melhorei. Estou tirando tudo aquilo que me faz mal, estou pondo um pouco para fora.

Eu só queria dormir, e dormir e dormir mais um pouco. Por que tudo tem que ser tão chato? Eu acho que estou cansada. Eu quero descansar, quero muito ver as coisas de outra forma, quero que coisas boas aconteçam comigo.
Sinceridade é algo raro. Amizade sem interesse também.
Eu só queria não ser obrigada a ficar aqui.

Vamos falar de Sua Vida

| segunda-feira, 6 de outubro de 2008 | 1 comentários |

Vamos falar de quantas pessoas você se importou hoje além é claro de seus próprios interesses? Bem, eu coloquei esse titulo, não por que vou falar de você. Mas por que eu estava lembrando de uma música do Legião, que fala isso... Natália do Cd Tempestade, vou colocá-la no final.
Ela é triste mas perfeita mesmo. Mas não me trás coisas tristes. Eu penso em como eu posso fazer meu destino, ser triste quando e por que quero, e toda a dor pode ser passageira, mesmo a felicidade sendo uma mentira, é uma mentira que salva.
E então eu parei para pensar na falsidade que algumas pessoas tiveram comigo. Poderia sentir raiva delas, era o mais certo. Mas não, eu acho que tudo é válido, podemos deletar pessoas na nossa vida sim.
Eu fiz isso com algumas, deletei do msn e Orkut, apesar de que uma delas, já tinha me excluido do orkut antes, então deletá-la do msn e da agenda do celular, foi apenas um último passo para a liberdade.
Por que? Digamos que eu não sei que lê isso de fato, uma pessoa pode ler sobre a vida de outra e tirar suas conclusões, eu fiz esse espaço para alguém ler? Na verdade eu fiz isso por que quero ter um lugar on line para escrever abertamente, aqui é minha casa e estou enfeitando para que as pessoas tentem fazer o que quiser com o que lerem aqui.
Já confiei em muita gente, hoje poucas coisas tem valor para mim.
Tenho amigos. E os que eu tenho, Ju, Biel, Lau e Nai, são amigos mesmo, e agora mais um novo, o Guardian. O resto são pessoas que eu posso deletar se bem quiser, ou pessoas que eu não confio tanto, infelizmente essa é a realidade, nua e crua.
O que eu gosto é de ver minha série, e anime. Vou ver a Nai... Vou ver a Nai, passagens compradas, mala feita, Au revoir.
Acha que eu não digo coisa com coisa? Não quero ser compreendida.
Não me importo...
Eu acho que tudo que eu faço tem um motivo, eu estou conseguindo ser Eu na essência. O que é muito bom. Não ligo se não me compreendem. Não ligo para nada na verdade. Hum, acho que não posso perder mais nada... Não há o que perder.
Amor... Essa eu grito para você da Janela do quarto. I'm so happy because You love me an I love you.

Natália
Legião Urbana

Composição: Renato Russo

Vamos falar de pesticida
E de tragédias radioativas
De doenças incuráveis
Vamos falar de sua vida
Preste atenção ao que eles dizem
Ter esperança é hipocrisia
A felicidade é uma mentira
E a mentira é salvação
Beba desse sangue imundo
E você conseguirá dinheiro
E quando o circo pega fogo
Somos os animais na jaula
Mas você só quer algodão-doce
Não confunda ética com éter
Quando penso em você eu tenho febre

Mas quem sabe um dia eu escrevo
Uma canção pra você
Quem sabe um dia eu escrevo
Uma canção pra você

É complicado estar só
Quem está sozinho que o diga
Quando a tristeza é sempre o ponto de partida
Quando tudo é solidão
É preciso acreditar num novo dia
Na nossa grande geração perdida
Nos meninos e meninas
Nos trevos de quatro folhas
A escuridão ainda é pior que essa luz cinza

Mas estamos vivos ainda
E quem sabe um dia eu escrevo
Uma canção pra você
Quem sabe um dia eu escrevo
Uma canção pra você

Loucura

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Eu deveria estar feliz, absolutamente feliz. Por que não estar? Quem realmente se importa com isso? São tantas poucas pessoas quanto as que lêem o blog. Minha vida pode ser necessidade de uns, e apenas uma rotina para outros.
É fácil me deletar, me esquecer, me deixar de canto. Por que eu não faço nada além de ser sincera.
Tentei ser bom... E ser mal... Consegui ser pior, consegui me isolar dentro de mim.
Será que o numero de pessoas que te amam e precisam de você se contabiliza pelo tanto que você é realmente útil? Não ligo mais se me compreendem. Não quero mais enganar, sorrir falsamente e fingir gentilezas para pessoas que vão me dar um pé na bunda amanhã. Quais delas realmente se importam? Bem, essas eu vou dar valor, mas... Eu ando me decepcionando demais com todos.
Tenho um amor que está longe, uma única pessoa que quero estar perto e da qual sinto falta todos os dias.
Tenho amigos que estão longe, os únicos que dariam um ombro para chorar.
Quem eu tenho por perto de verdade e que pode de verdade me ajudar?
Ninguém. É incrível como a verdade dói e o que me tornei em minha busca por aplacar a solidão a tornei meu mundo.
Sou o monstro que não devia nascer, sou egoísta, sou irresponsável e ingrata. Me chamaram de tudo isso e eu só fiz provar que estavam certos. Mais e mais eu quero provar que estão.
Eu só queria ser boa, eu queria um mundo perfeito, não o mundo cinza que eu vejo quase sempre...
E sabe o que é mais engraçado? Mentir é tão fácil... Quando falar... Ainda mais se não estão vendo.
Deixar que elas sejam felizes, por que nada é como seus olhos vêem. Nada é como parece, e todos sofrem.
E como não consigo escrever exatamente qual o problema e como me sinto. Talvez dizer o que eu desejo possa ajudar.
Já desejei estar em coma por dias, para não ter que ouvir, falar ou mesmo sentir.
Já desejei ficar doente para não ter que fazer coisas. Eu queria deslizar o computador, colocar musica no mp4, pegar uma pilha de livros, e me trancar no quarto escuro, com um abajur ligado e não sair de lá mais.
Queria não ser obrigada a falar.
Queria não antender o telefone.
Queria não ter que ir a aula amanha, para não ter que ver a mesma falsidade das pessoas a minha volta me sufocando.
Queria poder ir a uma festa, dançar, e beber com alguém, e como alguém normal, para chegar em casa e voltar para realidade e chorar pela merda que viria.
Queria entrar em um banheiro, e ficar ali por horas em baixo do chuveiro.
Queria ver todas as séries e animes que eu gosto, ler todos os mangas que eu gosto e voltar a desenhar.
Queria que minha mãe aparecesse de surpresa, trazendo o doce que eu mais gosto, e me chamando para pegar um cinema.
Queria que pessoas que me fizeram sofrer, entendesse a dor que eu senti por ser mais sensível que o normal, mesmo não sendo culpa minha.
Queria que inventassem uma doença que me deixasse em casa para sonhar, e não ter que chorar todas as noites, e fingir que eu estou bem, por que ninguém nunca saberia o inferno que me suga sempre para dentro de mim.
E mais do que nunca. Queria poder escrever tudo o que eu sinto sem ser questionada, criticada, julgada, mas compreendida de verdade...
Alguém que gostasse de mim por qualidades, me ajudassem a descobri-las.
Queria um só dia não pensar em ficar doente.

Escuridão

| quinta-feira, 2 de outubro de 2008 | 1 comentários |
O céu estava loiro como ela


Um dia disseram que não importa os caminhos tortuosos que se ande, jamais temeram se houver esperança. Aquele lugar não há esperança, não há amor, e não há nada além de gritos.

Que arranham a parede tocando a lama, são como lamentos tortuosos aqueles que não compreende, são palavras perdidas sem sentido, apenas um pensamento escuro e vazio de um silêncio interminável.

Um grito de dor sem som. Por que a dor não se explica, não se compreende e nem se põem em palavras. Ninguém compreende a dor, ninguém a identifica apenas sente-se ela.

Dor sem som é pesadelo, que corri a alma e deixe doente.

Apague as luzes enquanto for passando, fechando janelas e portas. Deixando tudo onde estava, para que o fogo apenas consuma tudo. Permita que do lado de fora ela continue tão bela quando um desenho, tão eternizada como um poema, mas vazia por dentro. Uma casa apenas, num campo de flores onde o cheiro de fumaça é perfume.

Por que qualquer mentira pode ser contada se tiver criatividade, as pessoas fingem o tempo todo com suas mascaras de Teatro, e talvez Mefistófeles não seja mais útil.

E é por isso que ele deixa a cena, a cortina se fecha. O Pierrô foi embora... Faustos está bêbado.

Ele caminha para o alto, mais alto sempre, até que por fim vê o céu, ele acredita que pode voar, segue em direção das estrelas. Os olhos fechados.

Não há mais dor ao fim do Ato.


Putting Holes In Happiness

Era dia de tirar a criança de si e atirar nela
Eu poderia enterrar todos os meus mortos na cabeça sepulcral dela
Ela tinha palavras feias de bruxaria
Eu estava no fim profundo de sua pele
Depois, tudo parecia como um carro destruído
Mas eu sabia que era uma tragédia desagradável


Modos de fazer a pequena satisfação desaparecer

(refrão)
Apague as velas em todos os meus Frankensteins
Pelo menos meu desejo de morte se realizará
Você tem o sabor de um dia dos namorados e nós choramos
Você é como um aniversário
Eu deveria ter pegado a fotografia
Duraria mais tempo que você

Colocando buracos na felicidade
Nós pintaremos o futuro de preto
se precisar de alguma cor
Minha sentença de morte é uma história
Quem estará cavoucando
quando finalmente você me deixar morrer?
O romance do nosso assassinato
Se você é Bonnie, eu serei seu Clyde
Mas a grama é mais verde aqui e
Eu posso ver todas suas cobras

Mas você veste bem a sua ruína
Por favor, corra comigo para o inferno.

(refrão)
Apague as velas em todos os meus Frankensteins
Pelo menos meu desejo de morte se realizará
Você tem o sabor de um dia dos namorados e nós choramos
Você é como um aniversário
Eu deveria ter pegado a fotografia
Duraria mais tempo que você





Não é o que parece

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Eu estava pensando na minha sorte. Se eu fosse um filosofo, ou talvez um demônio eu fosse aquele feito para perturbar as pessoas, ah, se eu falasse tudo o que eu queria dizer o tempo todo.
Eu seria pior que a Peste Negra para matar. Bem, as pessoas se contorcem com verdades vamos a elas.

- Nem sempre quando nos perguntam “Está tudo bem?”, querem ouvir uma resposta diferente de “Está”, é uma das perguntas com resposta definida.

- Nem sempre quando alguém diz “Pode contar Sempre comigo”. Ela está falando sério, ou ao menos está contendo uma lista de condições de quando não pode.

- Nem sempre quando alguém fala “Nossa legal” Sobre alguma coisa, quer dizer que ela realmente ache legal, talvez seja a resposta mais fácil para a não argumentação.

- Nem sempre quando alguém concorda com você, é por que compartilha opiniões, pode ser que a pessoa não quer perder tempo discutindo com você.

- Nem sempre quando a pessoa fala, vou tentar, é por que vai tentar de verdade, é só uma maneira de mandar você calar a boca de forma mais educada.

- Nem sempre quando alguém fala “eu compreendo” compreende mesmo.

- Toda a brincadeira tem um fundo de verdade.

- Todo humano tem medo da solidão.

- E todo mundo gosta de ser a vítima em tudo, por que ser o vilão, é problemático e isolaria a pessoa.

- Um manual, é apenas uma forma complicada de te ensinar a mexer com um eletrônico, que você conseguiria muito mais fuçando nele.

- Você sempre vai achar uma loja após tudo o que você comprou por um preço que é a metade do que você pagou.

- Exatamente no dia que você resolver faltar na faculdade/escola vai ter trabalho, e no dia que você for não vai ter aula.

- Os finais dos livros são mais previsíveis do que a previsão do tempo da sua cidade.

- Um erro vale mais do que 5 acertos.

- As pessoas nunca dão valer aquilo que tem, só quando perde.

- A esperança é a última que morre, e a primeira que mata.

- Se iludir é melhor do que ver a realidade, por que a realidade não é tão colorida.

- E todas as regras são falhas, e tem exceções como esse texto.

Thom Yorke

| segunda-feira, 29 de setembro de 2008 | 2 comentários |


Nascido com o olho esquerdo paralisado, Thom Yorke submeteu-se a um total de cinco operações de correção nos seus primeiros cinco anos - a última cirurgia foi mal-sucedida e quase tirou toda a visão de seu olho esquerdo - resultou em seu característico "olho-caído". Seus colegas de classe costumavam insultá-lo com o apelido "Salamandra". O pai de Yorke trabalhava como um vendedor de instrumentos de engenharia química, e seu filho foi movido de uma escola à outra, sem poder se fixar e fazer novos amigos. A família de Yorke finalmente se fixou em Oxford. Yorke ganhou sua primeira guitarra aos sete anos de idade, ao ver a performance do guitarrista do Queen, Brian May na televisão. A primeira canção que ele escreveu chamava-se Mushroom Cloud sobre a formação de uma nuvem seguindo uma explosão nuclear. Ele formou a primeira banda aos onze anos de idade, quando freqüentava a escola privada para rapazes Abingdon School, onde ele conheceu seus futuros companheiros de banda, Ed O'Brien, Colin Greenwood, o baterista Phil Selway e o irmão mais novo de Colin, Jonny Greenwood. Inicialmente eles chamavam-se On a Friday ("Em uma Sexta", em português), pois sexta era o único dia em que eles podiam ensaiar. O irmão mais novo de Yorke, Andy, formou vários grupos na mesma época de On a Friday, incluindo "The Illiterate Hands", da qual Jonny Greenwood era um membro antes de se juntar ao seu irmão em On a Friday (Andy Yorke foi a frente da banda Unbelievable Truth). On a Friday continuou a praticar e escrever novo material, mesmo estudando em universidades diferentes. Quando prestava à Universidade de Exeter, Yorke foi um membro dos Headless Chickens, e trabalhou em um hospital psiquiátrico como assistente hospitalar. Em Exeter, ele conheceu Stanley Donwood, que mais tarde trabalharia na arte-final da banda de 1994 até hoje. O nome da banda mudou na sugestão do agente A & R da banda, depois de assinar com a EMI em dezembro de 1991, e foi inspirado em uma música do álbum True Stories da banda americana Talking Heads.

Fake Plastic Trees (tradução)
Radiohead

Composição: By Radiohead

Árvores de Plástico Falsas

Seu regador verde de plástico
para sua imitação chinesa de planta feita de borracha
na terra artificial de plástico
que ela comprou de um homem de borracha
em uma cidade cheia de planos de borracha
para se livrar de si mesma

Isto a desgasta, Isto a desgasta
Isto a desgasta, Isto a desgasta

Ela mora com um homem quebrado
um homem de polistireno rachado que só se desmorona e se queima
Ele costumava fazer cirurgia para garotas nos anos oitenta
mas a gravidade sempre vence

Isto o desgasta, Isto o desgasta
Isto o desgasta, Isto o desgasta

Ela parece com a coisa real
Ela o gosto da coisa verdadeira
Meu amor artificial de plástico
Mas não posso evitar o sentimento
Eu poderia explodir através do teto se eu simplesmente me virar e correr

Isto me desgasta, Isto me desgasta
Isto me desgasta, Isto me desgasta

Se eu pudesse ser quem você gostaria
Se eu pudesse ser quem você gostaria

o tempo todo...
o tempo todo...


Caixinha de Música

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Em um mundo, um quartinho escuro onde eu berro e desenho nas paredes os meus medos.
A luz esta acesa, mas nada se vê. E está parando, mas girando por dentro causando enjôo.
Uma caixinha de música toca no fundo. Posso ver a bailarina dançar em círculos, com o seu vestidinho de Tule e com a sapatilha de gesso. Que machuca seus pés... Mas trás prazer ao coração.
Um sorriso nos lábios... Que vale mais que a morte... Um sorriso nos lábios, pintando em tinta guache.
Uma gota da água, a cada dois segundos... Uma goteira que tortura, que eu não sei onde está nem por que pinga, queria que parasse só por um momento.
Por que as borboletas voam, por que duram tão pouco, em suas asas esmigalhadas, tornando-se pó cinzento grudando nos dedos. A vida custando tão pouco.
Ela não liga, para nada além dos seus pesinhos e seu vestido girando com o som metálico de distorcido da caixinha.
Refletida no espelho sem imagens. Em um sonho totalmente louco... Ela possui jóias que ninguém jamais irá tocar. Só uma bailarina, como guarda do tesouro.
Pó de borboleta sai com água, seu sangue é azul, rosa e negro, é intenso e curto, pequeno e quente... Apenas sangue, entre tudo.
Água escorrega tudo, enferruja seus movimentos, torna tudo mais opaco e mais frio. E lá no fundo sentimentos, se fazendo para ser sacrificados como um peão em um jogo de xadrez onde só o rei importa.
Tudo é um jogo sem dados, com números sortidos no vento.
Eu sou o vento, eu sou aquele que faz tudo girar, mas possuo uma chave de corda nas costas, como um marionete. De movimentos calculados. Por um tempo calculado.
Eu vivo quando me dá corda, e meus movimentos acabam quando a mola terminou.
E a bailarina para de dançar, até que dedos calorosos que vêem algum sentido naquilo ainda. Resolve lhe dar corda... Para ela dançar mais um pouco envolta pela música, até quando tudo acabar outra vez.
Sabia que quando as borboletas morrem elas se tornam purpurina?

No more pain

| quarta-feira, 17 de setembro de 2008 | 4 comentários |



Um dia eu ouvi em um anime o seguinte, que a dor pior é a dor do coração. E lá estão as piores feridas que alguém pode sofrer. Por que a cura vem dos outros e mais do que isso, nem sempre existe a cura completa, normalmente elas ficam ali para voltar a sangrar quando cutucadas.

Eu estive pensando como traduzir essa dor em palavras. Por que está certo que poucas pessoas não compreendem. Eu vou tentar.

Sinto-me triste, o peito dói. E me sinto sozinha. Não por que eu não tenha amigos, eu tenho dois. Só duas pessoas que estão longe de mim. Eu perdi a confiança em todos. Passo todos os meus dias em casa, ou melhor vou a faculdade.

Lá me sinto só, as pessoas são estranhas. E quando volto para casa eu durmo. Não por sono, mas por cansaço. Por querer ficar sozinha e na cama, para ver se a dor passa um pouco.
Depois vou para o computador, e vejo as vezes como a minha vida é vazia por que as vezes parece que as pessoas me olham como se eu fosse uma meleca nojenta e peluda.

Ninguém pode compreender onde ou por que dói. Mas não ter uma vida social, ou melhor, pessoas importantes para você e diversão com elas, é pior do que a morte.

Eu sinto como se estivesse nua, em uma escuridão, deitada em um chão gelado, sentindo espinhos nascendo de dentro para fora. Uma maldição Cruciatus eterna. Sinto vontade de chorar o tempo todo. As lágrimas queimam. Sinto mágoa, rancor e outras coisas. Mas tem mais...

Eu me sinto como o bobo ingênuo da fábula chinesa.

Um viajante tolo, eu andei por ai. Dei meu dinheiro e minhas roupas a pessoas que não precisavam. Depois dei meus braços, pernas e tudo o que eu tinha. E a última coisa foram os meus olhos. E pouco antes que eu realmente morresse, alguém jogou um papel e disse. “Um presente para você”. Estava escrito: “Um tolo ingênuo”.

Eu sinto como se tivesse exposto o meu coração para muitos ferirem, e sinto que isso é a prova que eu ainda vivo, que ainda respiro. Por que ainda dói.

E teve um tempo que não doía...
Eu não desejo a morte. Não desejo mais ser feliz. Não tenho capacidade de nada além de sentir dor e fugir. Por que eu tenho medo que me machuquem de novo.

Não tem como descrever a dor que eu sinto. Por que ela é muito maior do que qualquer palavra ou ação, ela é a estagnação completa no escuro frio e gélido. Onde permaneço sozinha...
Há um consolo nessa dor e nessa solidão. Não pode doer mais do que isso, eu não preciso confiar em ninguém, eu vejo as pessoas como elas são. Com sua forma vil, suja e distorcida. Como a maioria das pessoas a minha volta são. Pessoas que pisam em sonhos e toma atitudes sem sonhar em como dói.

Dor, solidão, escuridão e tudo isso não cabe numa descrição. Dói tanto que se perde os movimentos, que se perde a vontade de tudo, e só se deseja dormir.

Uma dor tão forte, que eu já não sei se é capaz da morte fazer parar.

As 100 melhores Leis de Murphy

| terça-feira, 16 de setembro de 2008 | 2 comentários |
1. Um atalho é sempre a distância mais longa entre dois pontos.
2. A beleza está à flor da pele, mas a feiúra vai até o osso!
3. Nada é tão fácil quanto parece, nem tão difícil quanto a explicação do manual.
4. Tudo leva mais tempo do que todo o tempo que você tem disponível.
5. Se há possibilidade de várias coisas darem errado, todas darão - ou a que causar mais prejuízo.
6. Se você perceber que uma coisa pode dar errada de 4 maneiras e conseguir driblá-las, uma quinta surgirá do nada.
7. Seja qual for o resultado, haverá sempre alguém para: a) interpretá-lo mal. b) falsificá-lo. c) dizer que já tinha previsto tudo em seu último relatório.
8. Quando um trabalho é mal feito, qualquer tentativa de melhorá-lo piora.
9. Acontecimentos infelizes sempre ocorrem em série.
10. Toda vez que se menciona alguma coisa: se é bom, acaba; se é mal,acontece.
11. Em qualquer fórmula, as constantes (especialmente as registradas nos manuais de engenharia) deverão ser consideradas variáveis.
12. As peças que exigem maior manutenção ficarão no local mais inacessível do aparelho.
13. Se você joga fora alguma coisa que tem há muito tempo, vai precisar dela logo, logo.
14. O modo mais rápido de se encontrar uma coisa é procurar outra. Você sempre encontra aquilo que não está procurando.
15. Quando te ligam: a) se você tem caneta não tem papel. b) se tem papel não tem caneta. c) se tem ambos ninguém liga.
16. Não se chateie se a programação da TV lhe parece chata: amanhã será pior.
17. Entre dois acontecimentos prováveis, sempre acontece um improvável.
18. Quase tudo é mais fácil de enfiar do que de tirar.
19. Mesmo o objeto mais inanimado tem movimento suficiente para ficar na sua frente e provocar uma canelada.
20. Qualquer esforço para se agarrar um objeto em queda provocará mais barulho.
21. A única falta que o juiz de futebol apita com absoluta certeza é aquela em que ele está absolutamente errado.
22. Por mais bem feito que seja o seu trabalho, o patrão sempre achará onde riscá-lo. 23. Nenhum patrão mantém um empregado que está certo o tempo todo.
24. Adiar é a forma mais perfeita de negar.
25. Quando político fala em corrupção, os verbos são sempre usados No passado.
26. Se você for esperar o motivo certo para fazer alguma coisa, nunca fará nada.
27. Os assuntos mais simples são aqueles que você não entende nada.
28. Dois monólogos não fazem um diálogo.
29. Se você é capaz de distinguir entre o bom e o mal conselho, você não precisa de conselho.
30. Para o bom executivo, todas as regras foram feitas para serem rompidas sempre que necessário.
31. Crie uma praga e ofereça-se imediatamente como o salvador da lavoura.
32. Nunca avise que a declaração que vai fazer é importante.
33. Toda a idéia revolucionária provoca três estágios: 1º. 'é impossível - não perca meu tempo.' 2º. 'é possível, mas não vale o esforço' 3º. 'eu sempre disse que era uma boa idéia'
34. A informação que obriga a uma mudança radical no projeto sempre chega ao projetista depois do trabalho terminado, executado e funcionando maravilhosamente (também conhecida como síndrome do: "Porra! Mas só agora!!!").
35. Um homem com um relógio sabe a hora certa. Um homem com dois relógios sabe apenas a média.36. Só sabe a profundidade da poça quem cai nela.
37. Nada é impossível para quem não tem que fazer o trabalho.
38. Ciência exata é profetizar sobre o que já aconteceu.
39. Se há um trabalho difícil de ser feito, entregue-o a um preguiçoso. Ele descobrirá a maneira mais fácil de fazê-lo.
40. Quando se tem muito tempo para começar um trabalho, o primeiro esforço é mínimo. Quando o tempo se reduz a zero, o esforço beira as raias do infinito.
41. Nada jamais é executado dentro do prazo ou do orçamento.
42. As variáveis variam menos que as constantes.
43. Não é possível alcançar o total exato de qualquer soma com mais de dez parcelas depois das cinco horas da tarde de sexta feira. O total exato será encontrado facilmente as 9:01 da manhã de segunda feira.
44. Entregas de caminhão que normalmente levam um dia levarão cinco quando você depender da entrega.
45. Depois de acrescentar ao cronograma duas semanas para atrasos imprevisíveis, acrescente mais duas para atrasos previsíveis. 46. Assim que tiver esgotado todas as suas possibilidades e confessado seu fracasso, haverá uma solução simples e óbvia, claramente visível a qualquer outro idiota.
47. Qualquer programa quando começa a funcionar já está obsoleto.
48. Qualquer upgrade custa mais e leva mais tempo para aprender.
49. Só quando um programa já está sendo usado há seis meses, é que se descobre um erro fundamental.
50. Depois da linguagem cibernética, a linguagem mais falada pelos programadores é a obscena.
51. A ferramenta quando cai no chão sempre rola para o canto mais inacessível do aposento. A caminho do canto, a ferramenta acerta primeiro o eu dedão. 52. Só um idiota tem talento típico para plagiar outro idiota.
53. Guia prático para a ciência moderna: a) Se se mexe, pertence à biologia. b) Se fede, pertence à química. c) Se não funciona, pertence à física. d) Se ninguém entende, é matemática. e) Se não faz sentido, é economia ou psicologia.
54. A diferença entre as leis de Murphy e as leis da natureza é que na natureza as coisas dão erradas sempre do mesmo jeito.
55. O número de exceções sempre ultrapassa o numero de regras. E há sempre exceções às exceções já estabelecidas.
56. Ninguém nunca está ouvindo, até você cometer um erro.
57. Qualquer coisa entre parênteses pode ser ignorada (com vantagem, como vê neste exemplo perfeitamente inútil).
58. Se o curso que você desejava fazer só tem n vagas, pode ter certeza de que você será o candidato n + 1 a tentar se matricular.
. Oitenta por cento do exame final da sua prova da faculdade será baseada na única aula que você perdeu, baseada no único livro que você não leu.
60. Cada professor parte do pressuposto de que você não tem mais o que fazer, senão estudar a matéria dele.
61. A citação mais valiosa para a sua redação será aquela em que você não consegue lembrar o nome do autor.
62. Não há melhor momento do que hoje para deixar para amanhã o que você não vai fazer nunca.
63. A maioria dos trabalhos manuais exigem três mãos para serem executados.
64. As porcas que sobraram de um trabalho nunca se encaixam nos parafusos que também sobraram.
65. Quanto mais cuidadosamente você planejar um trabalho, maior será sua confusão mental quando algo der errado.
66. Os pontos de acesso a uma máquina serão sempre pequenos demais para a passagem das ferramentas, ou grandes para passagem delas, mas não suficiente para a passagem de sua mão quando elas caírem.
67. Em qualquer circuito eletrônico, o componente de vida mais curta será instalado no lugar de mais difícil acesso.
68. Qualquer desenho de circuito eletrônico deve conter pelo menos: uma peça obsoleta, duas impossíveis de encontrar, e três ainda sendo testadas (por você, é claro).
69. Na última hora o engenheiro industrial mudará os desenhos originais para incluir novos defeitos. E as modificações não serão mencionadas no manual de instruções, já impresso.
70. O tempo para executar uma tarefa é 3 vezes superior ao tempo inicialmente previsto. Se, ao calcular a duração da tarefa, multiplicarmos por 3 o tempo previsto de modo a obter o resultado correto, nesse caso, a tarefa demorará 9 vezes esse tempo.
71. Uma gravata limpa sempre atrai a sopa do dia.
72. Se está escrito "Tamanho único", é porque não serve em ninguém.
73. Se o sapato serve, é feio!
74. Nunca há horas suficientes em um dia, mas sempre há muitos dias antes do sábado. 75. Todo corpo mergulhado numa banheira faz tocar o telefone.
76. Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível.
77. A informação mais necessária é sempre a menos disponível.
78. A probabilidade do pão cair com o lado da manteiga virado para baixo é proporcional ao valor do carpete.
79. Gato sempre cai em pé. Não adianta amarrar o pão com manteiga nas costas do gato e o jogar no carpete. Provavelmente o gato comerá o pão antes de cair... em pé. 80. A fila do lado sempre anda mais rápido.
81. As coisas podem piorar, você é que não tem imaginação.
82. O material é danificado segundo a proporção direta do seu valor.
83. Se você está se sentindo bem, não se preocupe. Isso passa.
84. Lei de Murphy no ciclismo: não importa para onde você vai; é sempre morro acima e contra o vento.
85. Por mais tomadas que se tenham em casa, os móveis estão sempre na frente.
86. Existem dois tipos de esparadrapo: o que não gruda, e o que não sai.
87. Uma pessoa saudável é aquela que não foi suficientemente examinada.
88. Tudo que é bom na vida é ilegal, imoral ou engorda.
89. Por que será que números errados nunca estão ocupados?
90. Mas você nunca vai usar todo esse espaço de Winchester!
91. Se você não está confuso, não está prestando atenção.
92. Na guerra, o inimigo ataca em duas ocasiões: quando ele está preparado, e quando você não está.
93. Lei de Murphy na escola: se for prova com consulta, você esquecerá seu livro; se for lição de casa, esquecerá onde mora.
94. Amigos vêm e se vão, inimigos se acumulam.
95. A Lei de Murphy é algo transcendente. Lavar o seu carro para fazer com que chova não funciona.
96. Um documento importante irá demonstrar sua importância quando, espontaneamente, ele se mover do lugar que você o deixou para o lugar onde você não irá encontrá-lo.
97. As crianças são incríveis. Em geral, elas repetem palavra por palavra aquilo que você não deveria ter dito.
98. Uma maneira de se parar um cavalo de corrida é apostar nele.
99. Toda partícula que voa sempre encontra um olho.
100. Sorria! Amanhã será pior.

Autor: Arthur Bloch

O Palhaço e O Mago das Ilusões em: O mundo das Idéias

| segunda-feira, 15 de setembro de 2008 | 0 comentários |
E lá estava o Palhaço, sentado na ponta do alto de um arranha-céu. Mantinha os olhos fechados e as mãos na cabeça. E o Mago já estava se cansando de olhá-lo e esperar que o idiota do Palhaço o notasse.

- Então, vai ficar ai olhando para o céu igual a um Palhaço estúpido o dia todo? - Perguntou o Mago com uma leve irritação. - O que esta esperando, que caia dinheiro do céu? Pois isso não vai acontecer, no céu não tem mais dinheiro para chover.

E a concentração do Palhaço se desfez. Ele soltou um leve murmúrio antes de finalmente olhar para o Mago, ali em pé, com seus panos pretos que chamava de roupa e aquele chapéu estranhamente ridículo.

- Ah, o que você quer? Fazer-me sofrer novamente. Eu sou um Palhaço, mas não sou tolo, e nem quero ser triste. Vá embora, estou fazendo uma coisa realmente importante agora.

O Mago desatou a rir, se aproximando com passos longos do Palhaço, chegando a quase saltitar de alegria, e então se sentou ao lado dele.

- Então resolveu ser esperto e se atirar daqui? - disse o Mago enfático. - Ah, não me diga que percebeu que o mundo te ignora? Quem realmente precisa de um Palhaço de mentira com tantos de verdade por ai?

O Mago sorria, a ele agradava ver o palhaço assim, tão separado de suas reais funções.

- Não é isso, seu bobo. - xingou, o Palhaço em sua infantilidade.

- Nossa, você me xingou de bobo! Que bonitinho, acho que nem vou dormir de noite depois disso. Meu coração dói ser chamado de bobo. - disse o Mago fazendo uma falsa cara de choro enquanto segurava uma risada. - O que esta fazendo, de tão importante assim?

O Palhaço sorriu, abrindo exageradamente a boca vermelha. Fez uma cara de esperteza antes de falar.

- Eu quero me concentrar para ir para o mundo das idéias.

- Nossa, nunca ouvi uma coisa tão estúpida. - disse o Mago caindo na gargalhada. - Ai, seu idiota.

- Claro que não sou idiota, você que é. E não sabe do que eu estou falando. - disse fazendo bico e balançando as perninhas que nem um "Palhaço".

- Então o que é? Explica-me seu Palhaço esperto, o único palhaço esperto que conheço. - disse com ironia o Mago.

- Simples, eu quero ir para o mundo das essências que Platão disse. É o mundo onde tudo é perfeito, e lá não vão me ignorar como aqui.

- Bom. Você nem deve saber direito o que Platão disse ou quem era ele, seu tolo ele não é mais importante para você que um Plato Glandão.

- Há... Há... Há. - disse o Palhaço ao outro com uma cara séria simulando uma risada lenta. - Achei muito engraçado! Por que você não vai embora de uma vez?

- Por que você não quer que eu vá. Essa é a verdade, é tudo confusão emocional.

- Eu quero que você vá. Não preciso de você.

- Claro que precisa só eu consigo ouvi-lo.

O Palhaço se calou e olhou para baixo por um bom tempo antes de voltar a olhar para o Mago.

- Pular? Será que se eu pular chego ao mundo das idéias? Já que meu corpo vai morrer, e eu não tenho muito que perder se der errado. Não é Mago?

- Não! Você á maluco? Estava brincando! Não faça isso.

- Por quê? - perguntou um palhaço sorridente. _ Vai sentir falta de mim? Será que sou só eu que preciso de você? Quero dizer. O mundo já é uma ilusão tão forte e real que você também é inútil aqui.

O Mago levantou. Um pouco irritado, e começou a andar de um lado para o outro como se não soubesse o que fazer. Atirar o Palhaço dali ou então ir embora.

- Não, mas vai sujar o chão. - disse o Mago parando e olhando o outro. - Esse monte de caca que tem na sua cabeça vai impregnar na rua.

- Não fala assim comigo. - pediu o Palhaço fazendo um biquinho. - Eu não tenho caca na cabeça.


- Claro que tem, esse papo de mundo das idéias é ridículo. Hoje não se tem mais idéias se aperta Ctrl + C e depois Ctrl + V. - disse o Mago rindo.

- Não entendi. - disse ele por fim. - O que quer dizer com isso.

- Ah, seu tonto. Por que você não se afoga, assim vai morrer sem dar trabalho. - disse o Mago batendo a mão na testa. - Ah, meu santo Deus Loki (Deus mitológico da travessura, filho de Odin), essa é uma arte sua, confessa. Tem que ser.

- Por que você reclama de tudo? Tente ver as essências das coisas, tenta olhar para o mundo de uma forma diferente seu mago perdido e tolo.

- Hum, eu acho que você esta lendo filosofia demais e acaba confundindo realidade com ilusão. Eu sou uma ilusão, nos somos uma ilusão de algum poeta louco, eu te vejo e você me vê, mas ninguém nos enxerga nem se esbarrarem em nós.


- Então o mundo inteiro não existe por que ninguém vê e nem escuta ninguém. - disse o palhaço. Um silêncio um tanto aterrador se fez por todas as partes engolindo aos poucos os sons de um centro urbano comum, e tão diário. E tão comum e sem graça. - Tô nem ai, tô nem ai. Para o mundinho eu num tô nem ai.
O Palhaço saiu cantando e dançando, o Mago bateu a palma da mão no rosto e abanou a cabeça negativamente, olhou por onde o Palhaço saiu. _ Tô nem ai. Com o mundo..lá.lá..láááááá. - Começou a cantar o Mago resignado, e antes de fechar a porta das escadas disse. - Esta no inferno, não somente abrace, mas beije e cante com o Capeta.

Hoje eu estou feliz

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Bem por que eu to feliz? Eu não sei, sinto como se alguém estivesse colorindo minha vida de vermelho. Eu estou começando a sorrir de novo. Tem coisa boa acontecendo. Bem, eu percebi que não vale sofrer por algumas pessoas. Elas não merecem, tem muita gente voltando a minha vida, e eu ando ouvindo muito cazuza.

Esse recado vai para você que pegou um pincel e começou a soltar tinta vermelha na minha vida. “Eu amo você com todas as minhas forças. Com toda a minha respiração e meus sonhos. E se Deus permitir, vou te amar além da morte. E eternamente...”

Hae de suupu

Texto: Texto para a Faculdade - Foi pedido uma autobiografia. Nunca faça isso com um maluco.

Eloqüente por natureza, solitária por opção. Vivendo em uma vertigem eterna do que pode ser o mundo, se arrastando por suas ruas um tanto poéticas e tentando achar razão no jornalismo, tentando focar rostos de pessoas. Escrever não por escrever, mas por gostar. Cuja história não quer contar, e as palavras se perdem ao tentar descrever.

Se perdendo em palavras de filósofos, Sartre e Nietzsche, devorando-as, como poetas boêmios, Bocage e Arthur Rimbaud. Lendo vampiros em Anne Rice, e livros sempre livros amigos que não traem. Fazendo da vida seus jogos de RPG, e dando seu amor a desenhos.

Descrevendo e criando, sempre criando não importa como ou onde, nem o porquê. Apenas criando por eternizar algo que é seu, sentimentos e palavras se juntando para dar razão, ou não. Como uma teoria do caos se completando. Eventos separados que dão à eclosão de tudo.

Não fala, apenas pensa, analisa o mundo e a todos, e confia apenas em seu gato. O mundo parece seu tabuleiro distorcido de um jogo com um fim próximo. Um jogo que as peças não se entendem como peças, e que nada faz sentido de verdade.

Sentimentos transformados em palavras publicadas na internet para outras pessoas lerem, em sites literários. Essa é minha criação, parte de mim, onde sou Deus, onde faço o que quero e me divirto fazendo. Nos textos e poemas, nas fotos, por que assim provo que o mundo nada mais é que uma ilusão virtual.

Nada precisa de sentido. Nada precisa existir para ter efeito, criar é como colocar sua vida e alma em algo que não perece. Em papel e tinta. Crio personagens, brinco com as palavras, escrevo por gostar de escrever e não por ter escrito. Sou egoísta a ponto disso. A ponto de escrever para mim apenas, por gostar não me importando se lerem ou não.

Recebo comentários de leitores e os leio com calma, naquilo que mais gosto de fazer, nos meus filhos. E sou educada ao respondê-los. Por quê? Por que se escrevo só para mim? É divertido olhar para todos e ver que a minha mente é um mundo só meu e que ninguém o toca de fato.

Por que escrever uma auto biografia? Refletindo sobre a atividade de se auto-colocar em palavras, e filosofando diretamente. Ou, sim, por que é mais um exercício pensado no qual eu não vejo o menor sentido. Se auto descreve quem quer ser compreendido. Eu quero compreensão? Eu quero ser friamente analisada por uma pessoa e rotulada como toda a sociedade é?

Com palavras simplórias, por ler Harry Potter, Anne Rice, ser viciada em anime e mangá, em filosofia, e claro, misantropa por desejo e por questionamento eterno da humanidade em si e como se comportam diante de certas situações?

Então penso, nem no meu perfil de orkut me descrevo. Não gosto de me classificar por que me surpreendo a cada instante comigo mesma. Quando paro para pensar, que é o que eu mais gosto de fazer, ou observar como certas pessoas agem.

Eu acho que minha auto biografia. Seria sempre confusa como essa. Posso escrever sobre o que conheço, posso criar personagens com personalidade quase real, e posso fazer isso comigo também. Por que não? Fernando Pessoa não fazia isso com suas várias faces?

Então, posso mentir, por que verdades foram feitas para se questionar e mentiras para se divertir. Eu acho que sou uma boa mistura de tudo o que escrevo. Me auto descreveria como, alguém que gosta de ler, criar, jogar, filosofar, poetizar, observar e de não me auto descrever.


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Inside Of Me

| sábado, 13 de setembro de 2008 | 1 comentários |
Dentro de mim... Há uma quarto vazio e escuro, eternamente escuro e impenetrável. Oh, sim... Eu ouvi isso no filme “Os fantasmas se divertem”. Por que obrigatoriamente eu devo ver o mundo colorido?

Bem, vamos ser realistas ao extremo. Por que escrever um texto assim. Não importa. Sentimentos não importam. O que sinto e penso muito menos. São palavras apenas para quem ouvir e ler. Não quero que alguém leia esse texto ou mesmo compreenda. Por que eu não me importo de verdade.

O que eu quero para minha vida? Eu quero algo? Por que eu tenho vivido esse tempo todo? Por que eu tenho que de alguma forma ser importante para alguém? Sabe, tem coisas em mim, dentro de mim que são inevitavelmente podres.

Fantasmas demais em meu guarda roupa. Estou cansada de agradar, estou cansada de ter que me levantar, estou cansada de pessoas me dizendo que vai passar como se a minha dor fosse um botão. Estou realmente de saco cheio de sorrir para todo mundo como uma idiota enquanto a minha vontade mesmo e ser sincera destruindo com sonhos.

Tudo o que eu aprendi é que seres humanos são sujos, hipócritas e idiotas demais. Não é possível eu querer compreensão. Eu acho que esse foi o meu trunfo e ruína, querer ser compreendida. Hoje eu não quero mais. Eu olho para as pessoas e suas atitudes e acho ridículo. Sabe, não tem surpresa, não tem novidade e nada de interessante.

O que eu posso dizer apenas. É que estou aqui... Por que não tem outra opção. Por que não existe nada de novo, não existe nada interessante. É um mundo literalmente cinza.
Gostaria de um pouco de vermelho.


Boa Noite e Boa Sorte

| quinta-feira, 11 de setembro de 2008 | 1 comentários |
Por que do título? Eu acho que os meus títulos estão saindo um tanto quanto subjetivos, e talvez não dê para compreendê-los logo de cara. Eu vi um filme hoje sobre jornalismo na época do medo do comunismo nos EUA. E chama “Boa Noite e Boa Sorte”. Por que era assim que um Jornalista que amava relatar as verdades, não importando as conseqüências, terminava o seu jornal.

Eu acho que para sobreviver ao mundo individualista que estamos vivendo atualmente, tem que se ter sorte. É muito mais do que talentos, por que hoje não existem mais dons. A tecnologia nos dá o dom que podermos pagar e acabou. Não existem coisas novas. Tudo é meramente copiado.

Se antigamente era raro e aplaudido de pé um homem com uma boa voz, ou um dom para escrita, hoje não é tanto. Por que ninguém mais quer pensar. Pensar leva tempo demais, as pessoas querem em suas mãos textos objetivos, e mais do que isso, claro. Hoje em dia para saber o que seria um olhar de Soslaio, temos que recorrer ao dicionário por que ninguém mais olha de soslaio, as pessoas olham de lado e acabou.

Ninguém mais quer perder tempo pensando, ou conhecendo. Elas largam mão do que pode cheirar a algo complicado e que tenha que pensar. Seria esse o tempo da preguiça para pensar? Ou a tecnologia está pensando por nós. Não precisamos fazer nada além de apertar botões.

E agora está surgindo doenças que antes não existiam. Como crise do pânico e alguns casos de isolamento social, que chegam a ser tão freqüentes em lugares do Japão, conhecido como um país de avanço tecnológico, que chegou a ser classificada como uma doença e ter ongs que se especializam em recolocar essas pessoas no convívio social. Agora fica a pergunta... Por que viver socialmente, quando as pessoas são em sua maior parte do tempo falsas. Se podemos viver com computadores e aparelhos eletrônicos? Não seriam eles mais sinceros que o humano e mais... Transparentes?

Lar doce Lar

| quarta-feira, 10 de setembro de 2008 | 0 comentários |
Normalmente as pessoas usam o banheiro para fazer necessidades ou tomar banho. Escovar os dentes e se maquiar, ou qualquer coisa no estilo. O meu banheiro tem uma função diferente.

Ele é o meu cantinho de pensar. Onde tenho a minha ressaca sem fim, onde tenho a verdadeira estafa de um dia todo cheio de coisas acontecendo. É o lugar que eu visito não para dormir, mas para fumar um cigarro enquanto penso na vida.

Aliás, ele serve basicamente para pensar. Às vezes eu consigo ler lá também. Eu sento na tampa da privada e fico lá lendo ou pensando, ou quando quero ficar sozinha para acabar nervosos. Ou até para conversar com amigos que vão a minha casa por que não?

Eu acho que é preconceito tratar o banheiro só como um lugar para o famoso número um e número dois. Eu já estive com 3 pessoas no meu banheiro e foi divertido.

É lá que eu tenho as minhas grandes idéias para o que escrevo, para fotos ou para qualquer coisa... É meu mundinho onde eu não devo satisfações.

Por que as pessoas realmente gostam de ser enganadas, e gostam quando vestimos uma máscara ideológica.

No meu banheiro eu sou quem quero ser. Lá sinto minha solidão, penso em como cheguei onde estou, penso em tudo mesmo. E as vezes até brigo comigo mesma.

Todo mundo deve ter um lugar para si. E o meu é o banheiro do meu quarto. Ele só serve para isso mesmo, já que está sem chuveiro. E precisando reformar. Não tem como usá-lo para outra coisa.

O Melhor amigo do Homem devia ser o gato.

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Vocês já pararam para pensar que o cachorro está longe de ser melhor amigo do Homem? Por que um ditado de tantos anos deveria ser colocado assim à prova? Por que são velhos e merecem ser renovados? Eu diria que o melhor amigo do homem deveria ser o Gato.

Eu tenho um Gato, sendo assim conheço todas as suas atitudes e formas de agir. E também tenho um cachorro e às vezes, comparo o comportamento dos dois em relação às pessoas da casa.

Um cachorro há muitos anos, sabe se lá desde quando. É considerado o melhor amigo do homem. Por quê? Por ser Fiel ao seu dono. Agora seria o homem realmente fiel, e daí vem à similaridade?

São todas reflexões a serem feitas. O cachorro ele de fato é tão fiel ao dono que chega a ser idiota. Um cachorro passa fome com o seu dono, e fica com ele mesmo se for maltratado. Na minha humilde opinião o homem do mundo atual combina mais com o gato.

Vamos compará-los. Homem, cachorro e gato. Sendo Homem usando a maioria.

Se for maltratado no lar: O Homem vai embora. O Cachorro fica... O gato vai embora.

Se não lhe dão comida: O Homem vai embora. O Cachorro fica e morre de fome. O Gato vai embora.

Nas necessidades fisiológicas: O homem deixa num lugar que ele não pode ver, mas os outros podem. O Cachorro deixa onde todos vêem inclusive eles, e às vezes comem. O Gato enterra para esconder.

Em relação a fingir sentimentos quando presenteados: O Homem finge bem quando não gosta. O Cachorro passa a gostar seja lá o que for. E o gato ignora o que ele não gosta.

Personalidade: O Homem na maioria das vezes é sociável. O Cachorro depende da ocasião. O Gato também, se há interesse ele é sociável caso contrário é indiferente.

O fato é que o cachorro é apenas um ser que faz tudo pelo seu dono, como os humanos os gatos só fazem o que estão com vontade. São independentes tanto quanto os humanos. Eles sabem se cuidar quando precisam. Se estiverem com fome pedem comida, diferente do cachorro que morre de fome. Além de serem extremamente limpos. Meu gato, por exemplo, se lambe toda vez que alguém encosta-se a ele com um cheiro diferente.

Logo essa semelhança do gato com o ser humano em relação à independência é maior do que a do cachorro. Ou seja. Não estaria na hora de revermos alguns ditados?