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Rose Rouge

| domingo, 12 de outubro de 2008 | |

Um texto sobre mim, seriam palavras que não foram inventadas em um papel em branco. Eu me divirto com o mundo. Admito que eu não seja muito de falar, gosto mais de observar, guardando em mim tudo o que eu sei.

Por que começar um texto assim. Vamos lá. São 8 e 5 da manhã quando eu começo a escrever esse texto. E por que escrevê-lo. Não é como se alguém fosse de fato ler, e tentar compreender tudo aquilo que eu não sei falar, só escrever?

Noite de sábado, eu fui a uma festa, sem saber muito que esperar. Há muito tempo não saia e lá conheci mais de mim mesma. Descobri que eu estou cada vez com mais dificuldade de cativar pessoas ou quem sabe conversar.

De tudo a noite foi legal. Eu estou na frente do pc, tomando leite quente com café, morrendo de frio e sono. E estou pensando aqui nas coisas que eu realmente “AMO” E que tornam tudo aquilo que eu sou.

Será que eu me transformei naquilo que gosto?

O que eu gosto? Ler e escrever, quem sabe filosofar um pouco, tentando compreender como as pessoas vivem no mundo de hoje, julgando tudo por visões turvas do que elas acham certo. E não do que elas querem, não existem mais tantas novidades.

Bem, o que queria no momento? Quem sabe uma boa música, reler todos os livros que eu já li e amei. Viver como se fosse apenas um último dia. Estou com um espírito inquieto hoje. Estava querendo ficar sozinha de uma forma nova. Eu queria que as pessoas quisessem me ler como um livro, imortal, eternizado e precioso.

Não estou falando coisas com sentidos claros, deve ser o sono. Eu quero deitar na cama e repensar a minha noite, e as coisas que realmente AMO. São tão poucas as coisas que realmente me dão interesse, fico com vontade de roubas essas coisas só para mim.

Cada minuto que se vive é eterno de uma forma especial. Por que diabos faço isso? Como diria Lestat, “Eu gosto, me satisfaz, guarde seu senso estético para coisas mais puras”. Eu sei que eu não sou pura.

Hoje me dei conta de algo legal. Eu sou livre, livre para fazer e sentir o que eu quiser, por que não sou presa por regras e nem nada, e todos que tentaram me prender de alguma forma falharam. Eu só faço o que eu quero. Eu sou um espírito livre, talvez o mais livre que existiu, por que nada me importa mais do que o que quero.

“Se importe mais com a sua consciência do que com a sua Reputação. Por que a sua consciência é o que você é e a sua reputação o que os outros pensam que você é, e o que os outros pensam é problema deles.”

1 comentários:

Nai-chan Says:
12 de outubro de 2008 às 21:21

Se você fosse um livro, compraria todos os exemplares para tê-los só para mim e leria cada um deles sempre com o mesmo amor ou carinho. Ou quem sabe até mais!

* no mais conversamos pelo MSN *

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