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O QUE EU ESTOU FAZENDO AQUI?

| terça-feira, 18 de novembro de 2008 | |
Eu estou fazendo o que poucos fazem. Estou tentando evoluir. Quem sabe aprendendo com cada nova coisa no que as pessoas chamam de mundo. E no qual eu chamo de Peça, de Ato... Ou qualquer coisa ligada ao teatro.
Eu nunca me arrependi do que fiz, talvez de algumas coisas que eu não tenha feito.
Mas eu diria que aprendi muito, e principalmente, a hora de sair do palco, na hora certa no qual eu não divirto mais e nem me divirto mais.
Eu tenho a minha consciência tranqüila, e isso é raro. Sabe, algumas pessoas não tem essa voz que condena as próprias atitudes dentro de si.
Eu tenho, a minha é forte como um grande algoz. Mas atualmente não me acusa de nada. Apenas de não ter sido mais sagaz, e sim, com aquela típica ingenuidade, que as pessoas sentem prazer em destruir.
Devo dizer falsa ingenuidade? Sim, por que eis que a criatura torna-se melhor que o criador.
Eu quero ser um Ser Absoluto? Não.
Eu sou livre, e isso é tudo o que eu realmente tenho, minha filosofia que ninguém pode tirar. Sou livre para arcar com as minhas escolhas e não colocá-las com a culpa de terceiros, achando que era melhor assim.
O que eu sou? Acho que sou um ser que divaga impropérios.
Eu estou feliz por nada me assustar, eu sou o que eu sou. Sei o que quero, sempre gostar das coisas, existem palcos que eu nunca mais vou atuar.
E quando deito no travesseiro, eu sei que dei meu melhor.
Já diria o velho Profeta, existem pessoas que convencem a parede do quarto e dormem tranqüilas, eu quase nunca durmo. Por peso da consciência? Não, eu só não preciso convencer-me para dormir.
Sou livre para amar. E amo. A melhor dádiva do ser humano é amar, e sempre vou amar.

Oh, sim, se eu, por algum dia. Fechar a cortina e deixar meus textos no chão. Deixar palavras ao vento que nunca sejam compreendidas, e descer pelo palco. Caminhando em meio à platéia e saindo pela porta da frente. É por que eu não volto mais. E se a minha consciência está tranqüila. Não importa o que pensam de mim.

Por que? Tenho certa do que quero e para onde vou, tenho uma essência que nunca muda. Tenho meus gostos que nunca mudam. Isso não é ser inflexível, é ter princípios, e quem não tem princípios é por que ainda não é livre. E o homem só será feliz quando for livre.

Sou aquilo que as pessoas querem que eu seja sem nunca ser. Sou como um espelho, no qual os outros podem ver seu reflexo. Sou apenas um ser pagão... Alguém que se perdeu. E onde estou não há Bicho Papão.
Se alguém, quiser saber como sou? Basta duas palavras... Sou livre.

“Ninguém sabia e ninguém viu que eu estava ao seu lado então...”

1 comentários:

Nai-chan Says:
18 de novembro de 2008 às 21:38

Como sempre eu passo aqui pra ler o seu blog ^.^

E o que voce está fazendo aqui?! Voce está sendo o meu motivo de continuar aqui.
Eu realmente te amo muito anjo
e mal vejo a hora de voce estar aqui!

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